23 de mar. de 2012

Brasil lança balanço de águas superficiais inédito na América do Sul

A partir desta quinta-feira, 22 de março, Dia Mundial da Água, o Brasil se tornará um dos poucos países do mundo a saber diariamente o volume de água que entra pelas suas fronteiras na Amazônia e o volume que sai para outros países pelas principais bacias do País, além do total que deságua no Oceano Atlântico. Com isso, o Brasil terá um maior controle da disponibilidade hídrica de suas bacias hidrográficas e um melhor acompanhamento dos eventos hidrológicos críticos, como cheias e secas, em bacias compartilhadas com outros países.

Maiores informações clique aqui

O Balanço Hídrico Superficial do Brasil terá uma página própria:http://balancohidrico.ana.gov.br/.

BAÍA DE GUANABARA VAI RECEBER MENOS 16 MIL LITROS DE ESGOTO POR SEGUNDO ATÉ 2016

Até 2016, 16 mil litros de esgoto por segundo tratado deixarão de poluir a Baía Guanabara – índice de tratamento ambiental oito vezes maior do que no início da primeira gestão do governador Sérgio Cabral, em 2007. Em relação a 2012, o atual Governo do Estado praticamente já triplicou o volume de esgoto que era tratado em 2007.
No total, as obras de saneamento previstas pelo Psam irão beneficiar 15 municípios do entorno da baía. As intervenções irão abranger a construção, a ampliação ou a melhoria da rede de esgotamento sanitário do Centro e Zona Norte da Cidade do Rio de Janeiro, de municípios da Baixada Fluminense – onde será aplicada a maior parte dos investimentos – e de São Gonçalo, cidade com cerca de um milhão de habitantes.
Os 15 municípios a serem beneficiados são: Rio de Janeiro, Nilópolis, Mesquita, São João de Meriti, Belford Roxo, Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Magé, Guapimirim, Cachoeiras de Macacu, Rio Bonito, Tanguá, Itaboraí, São Gonçalo e Niterói.

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7 de dez. de 2011

Belo Monte, nosso dinheiro e o bigode do Sarney

Sensacional a entrevista com o Professor Célio Bermann da USP.
Na reportagem é falado da influência do Excelentíssimo Senhor Sarney na Matriz energética brasileira,prejuízos técnicos de Belo Monte, etc.
Segue abaixo trechos da entrevista:

...Um esquema de relações de poder que se estabelece nos níveis local, estadual e nacional – e isso numa obra cujos 11.200 megawatts de potência instalada só vão funcionar quatro meses por ano por causa do funcionamento hidrológico do Xingu. Então, é preciso entender que a discussão sobre a volta da inflação não se dá porque está aumentando o preço da cebola, do tomate, do leite... É por causa da volúpia de tomar recursos públicos que será necessário fabricar dinheiro. O ritmo inflacionário vai se dar na medida em que obras como Belo Monte forem avançando e requerendo que se pague equipamento, que se pague operários, que se pague uma série de coisas e também que se remunere com superfaturamento.

...Eu sempre chamo a atenção para o fato de que, do alumínio primário que o Brasil produz, 70% é exportado. E o alumínio consome muita energia. Para se pegar um barro vermelho, que é a bauxita, e transformá-la em alumínio, é preciso um processo de produção extremamente devastador sob o ponto de vista ambiental. Há um primeiro refino para obter a alumina, que é um pó branco. Esse pó branco tem como conseqüência ambiental uma borra chamada de “lama vermelha”. Um ano atrás, na Europa, na Hungria, houve uma catástrofe em função do rompimento de uma barragem que continha essa lama vermelha e tóxica. Ela se espalhou pelo Rio Danúbio e foi um horror. E cada vez mais se faz isso no nosso país – e, claro, não se faz mais isso nos países centrais. Isso não está acontecendo agora no Brasil, está acontecendo desde os anos 70.

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3 de dez. de 2011

DESENHO ANIMADO DE 1950: uma verdadeira raridade

Respondendo a um pedido do governo Americano que buscava a todo custo uma aproximação com o Brasil, WALT DISNEY criou (entre outros) este curta metragem antológico.
Era o fim da 2ª grande guerra mundial e o governo americano temia que o Brasil pudesse se tornar um país comunista. Esta pequena maravilha foi criada no início dos anos 50, inteiramente à mão, sem computadores nem outro tipo de ajuda como os efeitos especiais do cinema de hoje em dia.

CLIQUE E AUMENTE O SOM.

Belo Monte

Para que vocês possam entender um pouco mais sobre as questões da Hidrelétrica de Belo Monte e conhecer o ponto de vista da população local,acessem : http://www.tvbelomonte.com.br/

29 de ago. de 2011

Partido Republicano Brasileiro












Dia 27-08-2011 ocorreu o aniversário do PRB em São Gonçalo-RJ.
Sinto-me honrado em fazer parte dessa família.

Presidente Municipal -PRB Verde/São Gonçalo
Professor Glauber Anunciação

2 de mai. de 2011

Ciclo Hidrológico

O Ciclo Hidrológico é a descrição do comportamento natural da água em volta do globo terrestre. Essencial para o desenvolvimento da vida na Terra,é composto de três fenômenos principais: evaporação para a atmosfera, condensação em forma de nuvens e precipitação, mais freqüentemente em forma de chuva, sobre a superfície terrestre, onde ela se dispersa sobre as mais variadas maneiras, de acordo com a superfície receptora, escoando sobre a superfície, infiltrando-se e/ou evaporando-se.
A cada ano, a energia do Sol faz com que um volume de aproximadamente 500.000 Km3 de água se evapore, especialmente dos oceanos, embora também de águas e rios. Essa água retorna para os continentes e ilhas, ou para os oceanos, sob a forma de precipitações: chuva ou neve. Os continentes e ilhas têm um saldo positivo nesse processo. Estima-se que eles “retirem” dos oceanos perto de 40.000 Km3 por ano. É esse saldo que alimenta as nascentes dos rios, recarrega os depósitos subterrâneos, e depois retorna aos oceanos pelo deságüe dos rios .
No ciclo da água o sol tem papel fundamental, pois faz evaporar, através das radiações solares, a água dos rios, dos lagos, dos oceanos e de todos os seres vivos. Com a evaporação, formam-se as nuvens, e das nuvens as águas retornam na forma de precipitação (chuva), trazendo gás carbônico, nitrogênio e outras substâncias fundamentais à vida dos seres vivos. Ao atingir o solo, uma parte infiltra-se no mesmo promovendo a recarga das reservas freáticas e a re-hidratação do solo, ou seja, dos depósitos de água disponível para a vegetação terrestre e para as atividades biológicas. Outra parte escoa para os rios, lagos e oceanos. (Negreiros, 2002)
Para Barros (2007) a quantidade e a qualidade dos recursos hídricos, em condições naturais, dependem do clima e das características físicas e biológicas dos ecossistemas que a compõem. A interação contínua e constante
entre a litosfera, a biosfera e a atmosfera, acabam definindo um equilíbrio dinâmico para o ciclo da água, o qual estabelece em última análise, as características e as vazões das águas. Esse equilíbrio depende, entre outros das quantidades e distribuição das precipitações; do balanço de energia (a quantidade da água que é perdida através da evapotranspiração, da energia solar disponível, da natureza da vegetação e das características do solo); da natureza e dimensão das formações geológicas (controla o armazenamento da água no solo, no subsolo e determina o fluxo de base dos afluentes e do canal principal); e, da vegetação natural que cobre a área (controla o balanço de energia, a infiltração da água, a evapotranspiração e a vazão final).
Ainda a Autora dessa forma, qualquer modificação nos componentes do clima ou da paisagem alterará a quantidade, a qualidade e o tempo de resistência da água nos ecossistemas e, por sua vez, o fluxo da água e suas características. Assim, há que se conservar e preservar a água existente no planeta.




Figura 1 -Principais fases do ciclo hidrológico
Fonte: http://www.dec.ufcg.edu.br/saneamento/Agua01.html

Pelo ciclo hidrológico circula o maior fluxo de material do planeta. Existem cerca de 1,4 bilhão de km³ de água do planeta e a grande maioria deste volume se encontra nos oceanos. Apenas 3% do volume total de água é doce o suficiente para o consumo humano e irrigação, sendo que dois terços disso ficam congelados nos polos. A energia solar impulsiona o ciclo hidrológico global movendo aproximados 425 mil km³ de água dos oceanos para a atmosfera em processos determinantes para os padrões climáticos da Terra. O sol tem papel fundamental também no fornecimento da água que mantém a vida nos ecossistemas continentais. A maior parte desta água, 385 mil km³ retorna aos oceanos na forma de chuva. Outra parte, cerca de 110 mil km3/ano, se precipita sobre os continentes onde os rios, lagos e outros corpos hídricos superficiais comportam menos de 0,01% de toda a água da Terra. Aproximadamente 40 mil km³ desta água é drenada de volta ao mar pela ação da gravidade através de rios e aqüíferos (Speidel & Agnew, 1982; L’Vovich, 1973; Schwarz et al., 1990 in Souza e Moulton). Em seu retorno para o oceano, esta água transporta materiais, define a paisagem e sustenta a maioria dos ecossistemas terrestres, dulcícolas e estuarinos do planeta.
Devido ao acesso mais fácil, as formas mais importantes de armazenamento de água doce para o uso da humanidade e dos ecossistemas são rios, reservatórios e lagos, que representam apenas 0,27% do volume total de água doce da Terra, 93.100 km³. Entretanto, a contribuição de um único componente do ciclo hidrológico para a circulação global de água não depende apenas do volume estocado, mas, em grande parte, do seu período de renovação. Verifica-se que o período para a renovação da água em determinados meios varia consideravelmente e, como a água dos rios tem um tempo de permanência muito curto em relação aos outros reservatórios, ela favorece substancialmente a elevação da taxa de renovação da água através do ciclo hidrológico. (Setti, 2000)
O mesmo autor relata que o mesmo ocorre com o armazenamento da água na atmosfera, que é de aproximadamente 8 dias, isto é, no prazo de uma a duas semanas, a água que sobe à atmosfera retorna à superfície da Terra, podendo reabastecer o fluxo dos rios, a umidade do solo, as reservas de água subterrânea, ou cair diretamente nos espelhos líquidos dos lagos, oceanos e outros reservatórios, renovando as suas reservas e melhorando a sua qualidade à medida que proporciona a diluição de seus constituintes.





Figura 2 - Ciclo hidrológico médio anual da Terra (Adaptado de Shiklomanov, 1998; In: Setti, 2000).


Onde:
PC = precipitação nos continentes;
EvtC = evapotranspiração nos continentes;
ESS = escoamento superficial;
ESB = escoamento básico ou subterrâneo;
Po = precipitação nos oceanos;
Eo = evaporação nos oceanos.

Portanto, observa-se que anualmente, cerca de 119.000 km³ de água são precipitados sobre os continentes, dos quais aproximadamente 74.200 km³ evapotranspiram retornando à atmosfera em forma de vapor, 42.600 km³ formam o escoamento superficial e 2.200 km³ formam o escoamento subterrâneo. Assim, esses 42.600 km³ constituem, em média, o limite máximo de renovação dos recursos hídricos em um ano. Efetuando-se o balanço das informações contidas na Figura 2, nota-se que o ciclo hidrológico é realmente um sistema fechado. Dos 119.000 km³/ano precipitados sobre os continentes, 74.200 km³/ano (62%) retornam à atmosfera e 44.800 km³/ano (38%) escoam até os oceanos. Por sua vez, nos oceanos, o volume precipitado é de 458.000 km³/ano, enquanto a evaporação é de 502.800 km³/ano, o que gera um excedente de vapor d’água na atmosfera de 44.800 km³/ano. Portanto, nota-se que o volume de água que escoa dos continentes para os oceanos é igual ao valor que retorna dos oceanos para os continentes em forma de vapor d’água, fechando o ciclo. (Setti, 2000)
Com rios renovando-se tão rapidamente, a humanidade tem acesso não somente aos cerca de 2.100 km³ de água estocados nas suas calhas, mas também aos valores correspondentes às suas descargas líquidas globais de longo período.
Com a utilização dos dados hidrológicos existentes, têm-se realizado estimativas do volume médio anual de todos os rios do mundo, representando a soma dos recursos hídricos superficiais da Terra. Esse volume é utilizado como o limite máximo de consumo da água no mundo em um ano (OMM/UNESCO, 1997 in: Setti, 2000).

Autor:
Prof° Esp. Glauber de A. L. da Anunciação



Referência Bibliográfica

Barros, Fernanda. G. N.;Amin,Mário.M.Água:um bem econômico de valor para o Brasil e o mundo-2007.Disponível em:
http://www.rbgdr.net/012008/artigo4.pdf Último acesso em:17-01-2011

Negreiros, Dora.H;Araújo.Fernanda .P.“Nossos Rios”.Niterói 2002

Setti, Arnaldo A; Lima, Jorge E. F.W. Introdução ao gerenciamento de recursos hídricos. 2ª ed. – Brasília: Agência Nacional de Energia Elétrica, Superintendência de Estudos e Informações Hidrológicas, 2000.

Souza, Marcelo L; Moulton,Timothy. P.Conservação com Base em Bacias Hidrográficas.
http://www.riosecorregos.com.br/Publica%E7%F5es_arquivos/capitulo.pdf Ultimo Acesso em:17-01-2011

17 de mar. de 2011

Cuidado meu Brasil!!!

Uma reportagem do diário britânico "Financial Times" avalia nesta quarta-feira(16/03) que a exploração do petróleo pré-sal pode aprofundar a dependência do país em relação às exportações e prejudicar ainda mais a indústria nacional. Na reportagem, de página inteira, o jornal lembra que a extração de petróleo de camadas a mais de 2 mil metros de profundidade tem o potencial de "lançar o país ao status de nação desenvolvida", mas também o de "transformar o país para bem ou para mal". "O perigo para o Brasil, caso os recursos não sejam manejados de forma sábia, é o de se tornar uma vítima da 'doença holandesa'", diz o jornal, em referência à situação econômica da Holanda nos anos 1970, quando importantes descobertas de gás elevaram a taxa de câmbio e os preços de energia, golpeando a indústria. "Pior, o Brasil poderia sofrer um tipo ainda mais grave de doença, a 'maldição do petróleo', na qual nações ricas em recursos naturais - como Nigéria e Venezuela - se tornam cada vez mais viciadas no dinheiro que eles provêem, o que leva à má governabilidade e a corrupção." Sem limitar sua análise ao campo petroleiro, o artigo recorda que analistas já consideram que o país está "nos estágios iniciais da doença holandesa". "Exportadores e a indústria doméstica estão tendo dificuldade para competir globalmente, à medida que a demanda chinesa pelas commodities do país impulsiona o valor do real", relata o jornal. O boom do preço das commodities criado e mantido pelo enorme volume de compras da China tem causado uma apreciação da moeda brasileira o que acaba por encarecer os preços dos produtos produzidos no Brasil. O Brasil já é líder ou está entre os primeiros na produção e exportação de commodities como minério de ferro, carne, açúcar, café, suco de laranja e soja. "O câmbio se apreciou cerca de 40% em relação à cotação que vigorava há dois anos."Citado pelo jornal, o professor de Harvard Kenneth Rogoff, ex-economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), opina que "a doença holandesa do Brasil vem de todo tipo de recursos naturais" e "o petróleo pode levar o problema a um novo patamar". A reportagem lembra que, para tentar evitar a dependência, o governo e a Petrobras elevaram de 30% para 53% a proporção de conteúdo local para novos projetos - uma tentativa de usar a estatal como locomotiva para a manufatura brasileira. Entretanto, o texto também aponta para as avaliações de que tal uso da Petrobras como motor do desenvolvimento pode acabar levando a uma "politização" da empresa. Para o professor Rogoff, o caminho para o Brasil seria focar menos nos possíveis efeitos negativos da "doença holandesa" e mais em desenvolver áreas que garantirão desenvolvimento de longo prazo, como infra-estrutura e educação. "Embora o Brasil tenha feito avanços em melhorar a educação, e sua infraestrutura seja melhor que a de outros mercados emergentes, como a Índia, o país ainda deixa a desejar em relação às economias desenvolvidas em ambas as áreas", afirma a reportagem.(BBC BRASIL/Redação)

12 de mar. de 2011

Galera só quero que vocês pensem ao ver este vídeo.

Este video de Michael Jackson foi proibido nos EUA, mas DEVERIA PASSAR TODOS OS DIAS NA TELEVISÃO.Clique.
Filmado em África, Amazónia, Croácia e New York.

O vídeo é do single de maior sucesso de Michael Jackson no Reino Unido, que não foi nem "Billie Jean", nem "Beat it", e sim a ecológica "Earth Song", de 1996. A letra fala de desmatamento, sobrepesca e poluição, e, por um pequeno detalhe, talvez você nunca terá a oportunidade de assistir na televisão.
O Detalhe: "Earth Song" nunca foi lançada como single nos Estados Unidos, historicamente o maior poluidor do planeta. Por isso a maioria de nós nunca teve acesso ao clipe.
Vejam, então, o que os americanos nunca mostraram de Michael Jackson.

9 de set. de 2010

Amig@s para quem não acredita em mim...Dívida externa do Brasil

A dívida externa total estimada para julho somou US$235 bilhões, com elevação de US$10,2 bilhões em relação à posição estimada para o mês anterior. No mesmo período, a dívida de longo prazo totalizou US$185,7 bilhões, com aumento de US$2,7 bilhões, e a de curto prazo atingiu US$49,6 bilhões, com ampliação de US$7,5 bilhões.
Os principais fluxos que afetaram o estoque da dívida externa de longo prazo foram ingressos líquidos de títulos, US$970 milhões, e de buyers, US$719 milhões. Houve, ainda, incremento de US$1,1 bilhão derivado de variação por paridade.
Quanto à dívida externa de curto prazo, o acréscimo observado deveu-se ao aumento de US$5,1 bilhões nas obrigações em moedas estrangeiras dos bancos comerciais e à elevação de US$2,4 bilhões no saldo dos empréstimos diretos em moeda.

Clique Aqui

4 de jun. de 2010

Vazamento do petróleo

Amigos a BP disponibilizou ao vivo o esforço para selar a tampa de vazamento,no golfo do México,pela CNN.

Parabéns Britsh Petroleum pela transparência!!

O site em tempo real

http://edition.cnn.com/video/flashLive/live.html?stream=stream3&hpt=T1

16 de mar. de 2010

Internet, democracia eletrônica e a formação das agendas 21 locais

No Mundo contemporâneo a sociedade tem mudado as relações sociais, a partir da revolução das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação (NTICs). Essas novastecnologias vêm se impondo no cotidianodas pessoas principalmente através da Internet, ou Rede Mundial de Computadores.
Hoje a internet é responsável por promover uma nova sociedade, com novos paradigmas, e novas relações sociais, pautadas no imediatismo, nainteratividade e na experimentação devários espaços e territórios simultaneamente. Essa nova Sociedade é chamada de Sociedade da Informaçãoou Sociedade do Conhecimento(Drucker, 1992, 1993; Toffler, 1980;Toffler & Toffler,).
Essas novas tecnologias acabam por transformar a relação com o espaço,as formas de gestão do espaço, asrelações entre as camadas da sociedade.As empresas começam a explorar novas oportunidades de mercado,desenvolvendo áreas de negócios até então inexistentes, estimulando novos locais investimentos e desenvolvimentosacelerados de novos setores da economia, por tanto, acabam por transformar o cotidiano das pessoas,assim como a apropriação e o uso dos recursos naturais, formando o queCastells (1999) vai denominar de“Sociedade em Rede”, ou seja, umasociedade onde seus atores estãointerconectados, onde os efeitoscausados a um podem ser sentidos portodos, provocados ou evitados, o que secompararmos a compreensão de Fritj of Capra em Alfabetização Ecológica,sobre o atual ponto de vista acerca do entendimento do planeta em sua totalidade, podemos arriscar que a Sociedade em Rede se aproxima até certo ponto do sistema de funcionamento ecológico, principalmente por todos os seus atores serem interconectados e agirem num sistema não linear de parceria, fomentando verdadeiras redes de vida.


Prof°Esp Guilherme Freitas HartmutBehm

29 de nov. de 2009

Destino final de resíduos sólidos

Glauber de Andrade Lacerda da Anunciação


O destino final do lixo sempre foi um problema para as grandes cidades, ainda mais com o aumento populacional tendo como o grande responsável o êxodo rural que se iniciou no Brasil a partir da década de 40 especificamente na região Sudeste.
Os aterros sanitários segundo a Comlurb surgiram como solução mais simples e de menor custo operacional para o tratamento final do lixo. Seguindo métodos adotados em localidades próximas a Londres, na Inglaterra, a cidade do Rio de Janeiro ganha em 1933 o aterro da Praia do Retiro Saudoso e Parada do Amorim, no Caju. O lixo recolhido era espalhado pelo terreno pantanoso e coberto por uma camada de barro e areia extraídos do cemitério de São Francisco Xavier. O Rio de Janeiro é o maior usuário do Aterro Metropolitano, espaço criado em 1976 em uma área de 1.300.000 m2. Para lá são levadas em média 6.700 toneladas de lixo por dia.
Nas demais áreas urbanas deveriam ser baseadas o modelo de destinação dos resíduos sólido junto à empresa, Para Dudas (Laerty Dudas – Coordenador de Resíduos Sólidos da Secretaria do Meio Ambiente do Paraná):

É inadmissível que você pague R$ 2 mil ou R$ 2,5 mil para acondicionar resíduos da Firestone ou Michelin. Com esse dinheiro é possível pintar uma escola, ou comprar um computador por mês. Quando a prefeitura cede espaço e verba para acondicionar pneu, a indústria só tem a agradecer.
Reaproveitar o recurso ($) para o planejamento da cidade nos setores de prestação de serviços para beneficiar a população local com as verbas que são passadas na maioria das vezes superfaturadas seria ideal para a sociedade em geral.
Outro Problema que assola as diversas áreas urbanas Segundo Dudas é a AmBev:
Ela precisa apresentar para nós a justificativa da sustentabilidade da embalagem tipo long neck. Já fizemos a denúncia no Ministério Público. A Ambev percebeu que a logística reversa da embalagem long neck é insustentável. Comercialmente, entretanto, a long neck concorre com o alumínio. Alguns componentes químicos foram retirados da garrafa, assim ela ficou com menos peso. Essa embalagem não tem pressão para ser envasada mais de uma vez, por isso é descartada para o meio ambiente. Esse produto não tem preço, logo ele é ruim para o meio ambiente.
Com as adoções dessas estratégias, diminui-se a quantidade de medidas a serem implementadas para adequar a área e às exigências da legislação ambiental, reduzindo-se ao máximo os gastos com o investimento
A coleta, o tratamento e a disposição final dos resíduos são indispensáveis para o bem-estar do ser humano. No que se refere à saúde pública, faz necessária a minimização da geração através de métodos de tratamento e disposição final, tais como redução mássica e volumétrica, controle de emissões líquidas e gasosas visando restringir, dessa forma, os impactos causados e conseqüentemente a degradação ambiental, além de minimizar a possibilidade de contaminação do solo, ar e águas superficiais e subterrâneas, na medida em que os depósitos de resíduos, ou seja, os lixões a céu aberto assumem dimensões que fogem ao controles. Conclui-se que são poucos os municípios fluminenses que implantaram, estão implantando, ou, planejando a instalação de usinas ou sistemas de beneficiamento de resíduos sólidos. Pois, uma das principais dificuldades de se empreender uma ação concreta de beneficiamento e destinação de resíduos sólidos urbanos, além dos problemas políticos, econômicos e administrativos, reside na ausência de informações técnicas compatíveis com as dimensões e características das localidades interessadas.
As razões mais comuns para o não funcionamento das usinas de modo geral, são: as questões operacionais, aspectos econômicos e legais, além do interesse político dos governantes. O método mais adequado de resíduos sólidos cuja ações a serem implementadas estão em estimular o estabelecimento de parcerias entre o poder público, setor produtivo e a sociedade civil, através de iniciativas que promovam o desenvolvimento sustentável, implementar a gestão diferenciada para resíduos domiciliares, comerciais, rurais, industriais, estimular a destinação final adequada dos resíduos sólidos urbanos de forma compatível com a saúde pública e a conservação do meio ambiente, entre outras.
Verificar ou acrescentar esses métodos no plano diretor da Cidade e fiscalizar através de órgãos competentes se estão sendo seguidas as ações de destinação do método mais adequado.

Glauber de A. L. da Anunciação
Professor de Geografia
glauberanunciado@yahoo.com.br

Referência Bibliográfica

http://lixomil.vilabol.uol.com.br/ acesso em: 27/11/09
http://www.cimm.com.br/portal/noticia/material_didatico/3668
acesso em: 27/11/09
http://comlurb.rio.rj.gov.br/ma_mambiente.htm#potencial_bio_gas
acesso em: 27/11/09
http://funverde.wordpress.com/category/residuos-solidos/
acesso em: 27/11/09
Cunha,E.R. Diagnóstico e proposta de Gestão Integrada dos Resíduos Sólidos Urbanos da Sede do Município de Curuçá/Pa,2007.
Dagnino, Ricardo S. PANORAMA DAS USINAS DE BENEFICIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.2000. http://www.artigos.com/artigos/sociedade/residuos-solidos:-lixo-ou-materia%11prima?-687/artigo/ acesso em: 27/11/09.
Monteiro, José H. P. Manual de Gerenciamento Integrado de resíduos sólidos. Rio de Janeiro: IBAM, 2001.

Aumento de migrantes pelo aquecimento

O aquecimento global aumentará o número de migrantes em todo o mundo e
exigirá de todos os países que estejam preparados para dar condições
de vida dignas a essas populações. O alerta consta do relatório
mundial do UNFPA (Fundo de População das Nações Unidas).
O documento também defende mais investimentos em saúde reprodutiva,
para que cada família tenha melhores condições de planejar,
livremente, o número de filhos desejados. Uma população crescendo em
ritmo menor é um dos fatores que podem contribuir para desacelerar o
aquecimento global.
Apesar de não haver estatística sobre o número de pessoas que já se
deslocam por consequências do aquecimento global, o relatório diz não
haver dúvidas de que esse é um movimento crescente.
Nas duas últimas décadas, diz o texto, os registros de desastres
naturais passaram de cerca de 200 por ano para mais de 400. Sete em
cada dez dessas tragédias foram, de alguma maneira, relacionadas com o
clima. Elas afetam por ano cerca de 211 milhões de pessoas, número que
só tende a crescer.
Segundo o relatório, o mais provável é que esses movimentos
migratórios ocorram dentro dos próprios países ou em zonas de
fronteiras.
É o que já está acontecendo, por exemplo, com populações que dependem
de geleiras tropicais em países andinos. Essas montanhas, que acumulam
gelo em seus cumes, são responsáveis pelo abastecimento de água, pela
agricultura, e geração de energia em várias cidades da Bolívia, Peru e
Equador.
O relatório cita como exemplo o ocorrido com a geleira de Chacaltaya,
na Bolívia, cujo ritmo de degradação surpreendeu os cientistas, ao
ponto de hoje praticamente não haver gelo ou neve em seu topo.
Esse fenômeno já afeta populações de pequenas cidades ao redor dos
glaciares, mas certamente não ficará restrito somente a elas, já que
grandes cidades, como La Paz, também dependem da água gerada por
glaciais tropicais.
É uma pena não podermos mais esquiar em Chacaltaya, mas o mais grave é
que dele dependiam populações que estão tendo que se adaptar a nova
realidade, diz José Gutiérrez Ossio, cientista boliviano que integra o
Projeto de Adaptação ao Impacto do Retrocesso Acelerado dos Glaciares.
Vulnerabilidade feminina: O relatório pede também mais atenção dos
governos às questões de desigualdade entre homens e mulheres, que
poderão ser agravadas pelo clima.
Por serem mais pobres, por constituírem maioria dos trabalhadores
agrícolas em vários países e por terem dificuldade de migrar em caso
de tragédias ambientais por serem mais responsáveis pelos filhos, as
mulheres, segundo o Fundo de População das Nações Unidas, são mais
vulneráveis aos impactos do aquecimento do planeta.
Outro alerta que o relatório faz é para o aumento de doenças causadas
pelo aquecimento global. Um dos exemplos citados (e que afeta o
Brasil) é o provável aumento da população vulnerável a doenças
transmitidas por mosquitos.
Como as temperaturas vão se elevar, epidemias como as de dengue
afetarão cidades que, por estarem em altitudes mais elevadas ou em
climas mais frios, antes não sofriam os efeitos dessas doenças.

Fonte: Folha Online

Emissão de Gases Poluentes

Renato Grandelle escreve para O Globo:

Nem mesmo a crise econômica mundial fez com que as emissões de CO2
deixassem de crescer. E a China sozinha representa a maior parte desse
aumento. De 2000 a 2007, as emissões cresceram 3,6% por ano. Em 2008,
o aumento foi menor: 2%. E a China, que não quer saber de acordos
formais na cúpula do clima de Copenhague, é responsável por 75% do
aumento.
Para se ter ideia da dimensão do crescimento, nos anos 1990, as
emissões globais de carbono cresceram 1% ao ano. E, pela primeira vez,
em 40 anos, o carvão tomou o lugar do petróleo como a principal fonte
de CO2 lançado na atmosfera do planeta. Carvão é a base da matriz
energética de China e Índia, países cujas emissões dobraram desde 1990.
Os dados são do programa internacional de pesquisa Global Carbon
Project e representam a mais completa análise sobre o impacto da
economia sobre a concentração de CO2 na atmosfera nas últimas cinco
décadas. A pesquisa,da revista Nature Geoscience, causou surpresa porque, normalmente, as emissões de dióxido de carbono diminuem em anos de recessão. Nos EUA, por exemplo, foi registrada uma redução de 3%. Ainda assim, os americanos mandam para a atmosfera mais CO2 do que Índia, Rússia, Japão e Alemanha
somados.
Os EUA também são os maiores produtores de poluentes per capita: são
cerca de 20 toneladas de CO2 por pessoa a cada ano - quase quatro
vezes mais do que a China (5,8 t) e a média mundial (5,3 t).
Há um abismo entre o caminho que seguimos e aquele que deveríamos
percorrer, se quisermos que a temperatura global cresça apenas 2 graus
Celsius - alerta Corinne Le Quéré, coordenadora do estudo.

-Emissão do Brasil subiu

A previsão é de que, este ano, as emissões de CO2 caiam 3% em relação
às de 2008. A queda poderia ser ainda maior, não fosse a resistência
chinesa à crise financeira mundial. Desde o início da década, o país
dobrou as emissões de gases-estufa, graças a investimentos maciços em
usinas de carvão. As emissões da indústria do cimento (grande fonte de
CO2) chinesa cresceram.
Além da China, outros 12 países aumentaram, ano passado, suas emissões
em mais de 5 milhões de toneladas. Deles, sete são nações em
desenvolvimento: Brasil, Índia, Arábia Saudita, África do Sul,
Indonésia, Irã e México.
Apesar da redução no desmatamento observada no Brasil e na Indonésia,
houve um aumento das emissões por queima de combustíveis fósseis,
explica o brasileiro Jean Ometto, pesquisador do Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (Inpe), que participou do estudo.
A única forma de atenuarmos os riscos de mudanças climáticas
dramáticas é reduzirmos a quantidade de carbono emitido na atmosfera.
O CO2, porém, é presença cada vez mais frequente no ar. Cinquenta anos
atrás, 60% do gás emitido era sugado por oceanos e florestas.
Hoje, este índice é de 55%. A permanência do gás carbônico na
atmosfera impulsiona o aquecimento global. Desde 1982, as indústrias
emitiram 715 trilhões de toneladas de CO2 - quantidade maior do que
todos os gases-estufa mandados pela Humanidade à atmosfera até aquele
ano.
A definição de metas claras para reduzir as emissões é urgente -
pondera Ometto. O ponto crítico é reduzirmos a dependência nos
combustíveis fósseis.

(O Globo, 18/11)

BARRIGA É BARRIGA

Arnaldo Jabour

Barriga é barriga, peito é peito e tudo mais. Confesso que tive agradável surpresa ao ver Chico Anísio no programa do Jô, dizendo que o exercício físico é o primeiro passo para a morte. Chamou a atenção para o fato de que raramente se conhece um atleta que tenha chegado aos 80 anos. Ao citar personalidades longevas que nunca fizeram ginástica ou exercício - entre elas o jurista e jornalista Barbosa Lima Sobrinho, que chegaram à idade centenária, o humorista arrematou com um exemplo da fauna:
A tartaruga com toda aquela lerdeza, vive 300 anos. Você conhece algum coelho que tenha vivido 15 anos ?
Gostaria de contribuir com outro exemplo, o de Dorival Caymmi. O letrista compositor e intérprete baiano era conhecido como pai da preguiça. Passava 4/5 do dia deitado numa rede, bebendo, fumando e mastigando. Autêntico marcha-lenta, levava 10 segundos para percorrer um espaço de três metros. Pois mesmo assim e sem jamais ter feito exercício físico viveu 90 anos.
Conclusão: Esteira, caminhada, aeróbica, musculação, academia? Sai dessa enquanto você ainda tem saúde...
Viva o sedentarismo ocioso !!! Não fique chateado se você passar a vida inteira gordo. Você terá toda a eternidade para ser só osso !!!

NÃO FAÇA MAIS DIETA!! Afinal ...

A baleia bebe só água, só come peixe, faz natação o dia inteiro, e é GORDAAAAAAAAAAA !!!

O elefante só come verduras e é GORDOOOOOOO!!!

VIVA O HAMBURGUER, O BACON, A BATATA FRITA E CLARO, O CHOPP !!!


Você, mulher bonita, tem pneus ??? Lógico, todo avião tem !!! Não se preocupem...

Celulite quer dizer ... EU SOU SAUDÁVEL !!!
E nunca se esqueçam:
Se caminhar fosse saudável, o carteiro seria imortal.

14 de set. de 2009

Notícia/Cerrado

O Brasil desmata uma área de cerca de 20 mil quilômetros quadrados de
cerrado a cada ano, o dobro do que é desmatado na Amazônia, disse
o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, segundo a Agência Brasil.
A constatação é parte de um estudo do MMA que conclui que a degradação
do cerrado é responsável pelo mesmo nível de emissões de gás carbônico
que a floresta amazônica.
Minc anunciou a abertura de consulta pública para o PPCerrado (Plano
de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas no
Cerrado), que vai coordenar e executar iniciativas que visam à redução
do desmatamento na região.
O ministro defendeu a aprovação da proposta de emenda à Constituição
que transforma em patrimônios nacionais o cerrado e a caatinga, e
tramita há 14 anos.É importantíssimo que estendamos o monitoramento
do desmatamento também a outros biomas, como a Caatinga, o Pantanal e
o Pampa, afirmou Minc.
A partir de junho de 2010, segundo ele, será possível apresentar metas
de redução do desmatamento de todos os biomas. A base do plano será
apresentada ainda hoje. O cerrado é fonte da maior parte do manancial
de águas do país e não pode ser prejudicado pelo agronegócio, disse.
Há dez anos, segundo nossos dados, tanto na Amazônia como no cerrado
eram desmatados 20 mil quilômetros quadrados por ano. Felizmente
conseguimos, por meio dos programas tocados pelo governo, reduzir pela
metade o desmatamento no bioma amazônico. A má notícia é que ainda não
conseguimos fazer isso pelo cerrado, disse Minc, segundo informações
da Agência Brasil. (Fonte: Globo Amazônia)